um sonho kardecista

imagem retirada do Blog Associação Kardecista Obreiros de Deus

Meus pés não mais tocavam o chão,
agora eu só voava, com uma leveza de pluma
indo para onde o vento levasse
meio sem rumo, mas com um mundo para ver, conhecer,
e tudo era lindo de cima,
as formas distorcidas pareciam ser de um lugar jamais visto,
o colorido das coisas se fundia a um azul infinito...
fui subindo, subindo, sentindo o vento
só avistava o verde do mato e as nuances cor de terra
foi quando foquei o chão, cadê? não consigo ver? ele sumia cada vez mais.
Por um instante olhei para o infinito que me envolvia e aquele sentimento de querer alcançar algo inalcançável,
meus pensamentos se dividiam entre o chão e o infinito, mas meus pés se esticavam, buscando a terra, o sólido, algo seguro para tocar.
Senti o corpo descendo numa velocidade alucinante, tive medo, arrepio, alívio, saudade de flutuar.
Acordei.