Salvador Dali |
São profissões romantizadas, mas na real, no dia a dia, é trabalho duro, batalhas, desafios, grana, compromissos, noites longas, viagens intermináveis, cansaço físico e mental, paixões, bebida, entre outras coisas que não há necessidade de dizer...
É uma vida diferente da convencional, pelos horários, por ser arte, por lidar com a emoção das pessoas, não tem como ser igual ao meu trabalho, por exemplo, de jornalista, não desmerecendo nenhuma profissão, mas é que a sociedade as vezes encara com estranheza "o diferente", e acredito que muitos artistas sofram com isso.
Meus amigos artistas são incomuns sim, e têm uma vida "quase normal", mas merecem respeito como indivíduos, independente de sua arte. Pôxa, ainda existem pessoas que vêm o mundo artístico com preconceito, e são tantas famílias envolvidas. Os nossos ídolos são pessoas que erram e as vezes se atrevem a morrer, é isso mesmo, quando acontecem fatalidades, a sociedade, inclusive eu, se comove tentando enxergar além do artista, os problemas, causas, até nos sentimos um pouco culpados, mesmo que não faça sentido algum.
Isso porque quando admiramos alguém, não enxergamos muito além da arte que ele nos proporciona, isso é normal, mas difícil para quem vive os outros lados, de admirador, amigo, companheiro e o próprio indivíduo-artista.
Hoje acordei bastante chateada com a trágica notícia do provável suicídio do Champignon, baixista do Charlie Brown Jr., antes dele o Chorão, e bem antes outros músicos talentosos como, Cássia Eller, Raul Seixas, Elis Regina, Amy Winehouse, Whitney Houston, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison, atores como, James Deam, River Phoenix, as divas Carmem Miranda e Marilyn Monroe, são tantos artistas que deixam saudade em gerações e sempre deixarão, não só para os fãs e admiradores, mas para as famílias, mães, pais, filhos, esposas, maridos, que perderam seus queridos
...são pessoas que viveram e tentaram ser feliz, no sucesso, na saúde, na doença, na riqueza e na pobreza. Talvez esse mundo era esquisito e pequeno demais para estas pessoas.
8 comentários:
Oi Mara!
Como sempre seu texto é lindo, não me canso de dizer isso a você. Porém gostaria de acrescentar que me pego pensando algumas vezes, como deve ser complicado ser esposa de um artista, são tantas situações inesperadas, fama, sucesso, enfim, tudo que envolve a crescente publicidade de um artista. Também fico pensando como é complicado para o San conviver mais tempo com a Lis, embora o tempo dedicado aos filhos deve ser de qualidade e não somente de quantidade. Beijos querida, que Deus continue iluminando sua família linda. Bjs
Muito bom! obs: tbm sou fã do San, além de ser fã do Sambô. Tenho o disco dele O Traço. e escuto muito, tipo quase todos os dias. bjs
Parabéns pelo texto Mara,
Acho q nossos ídolos deveriam ser eternos, não só pela sua arte, mas eles próprios. Porém, concordo q às vezes devem se sentir incompreendidos devido à tamanha sensibilidade. O mundo ainda não está preparado pra isso. Mas que bom q os artistas são persistentes e continuam lutando por esses sonhos, deles e de seus admiradores. Obrigada à todos eles que dão mais cor e graça às nossas vidas! Bjs...
Também amo e admiro meus amigos artistas... Uma grande homenagem a eles foi feita aqui, e de modo até poético, afinal de contas, vc também tem um pezinho (2?) na arte. Grande beijo e grande saudades de vcs.
Obrigada amigos! sou casada há uns 13 anos, acho, e já me acostumei em ser esposa de músico, até gosto, pois ele está sempre tocando violão e cantando em casa, adoro quando ele me mostra as composições novas e não tem muita rotina, estamos sempre com saudades um do outro. Têm as adversidades, como, viagens, distância, ciúme e nunca estar conosco aos fins de semana...mas para a nossa família isso é o normal, é a nossa vida e o nosso dia a dia, por isso digo no texto que o anormal depende muito de ponto de vista. Bjs
Olha o Mau no meu blog!!! que honra, bjs e saudade!!!!
Poxa Mara... Pq a surpresa? Rs. Leio desde o primeiro post... Bj
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